segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Energia chega de ônibus

Movimento dos veículos gera eletricidade para alimentar ponto sustentável em São Paulo

Ainda em período de testes, a São Paulo Transporte (SPTrans) inaugurou este mês um ponto de parada sustentável que foi equipado para ser capaz de transformar o movimento da passagem dos ônibus em eletricidade, fornecendo energia para a plataforma.

O e-ponto, como é chamado, fica em um dos principais cruzamentos da cidade de São Paulo, da avenida Paulista com a rua da Consolação, e conta ainda com painéis solares que abastecem os eletrônicos, entre eles, uma lixeira que "aplaude" seus usuários. "O sistema ficará em teste por 30 dias. A intenção é levá-lo para outros pontos da cidade", diz Maurício Lima, diretor de tecnologia da SPTrans.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) se interessou pela tecnologia e estuda aproveitar o movimento de carros das grandes avenidas para funcionamento dos semáforos e iluminação das faixas de pedestres.

COMO FUNCIONA
No ponto circulam, em média, 300 ônibus por hora, transportando 400000 passageiros por dia. Confira os equipamentos instalados


Veja mais no Planeta Sustentável

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Após ganhar o Brasileirão, Corinthians planta 3 mil árvores

Depois de muita comemoração com o título, o Corinthians agora coloca em prática o ProjetoJogando pelo Meio Ambiente, idealizado pelo Banco Cruzeiro do Sul, que também tem parceria com o Palmeiras.

Desde 2010, o projeto planta árvores de acordo com o desempenho dos times e resultados dos jogos. A cada gol e jogo que um deles participa, 100 mudas são plantadas. Cada pênalti defendido acrescenta 200 mudas. Agora, 3 mil árvores serão plantadas pela conquista do Campeonato Brasileiro, como parte da ação “Campeão do Meio Ambiente”.

Este ano, o local do plantio é o município de Sarapuí, em SP, com espécies nativas da mata atlântica como Ipê roxo, amarelo e Jatobá. Quem cuida das mudas é o Instituto Ecoar, que trabalha com programas de educação ambiental. O projeto também inclui a distribuição de materiais relacionados ao tema aos torcedores, com informações sobre meio ambiente.

Depois deste fim de semana, as duas equipes subiram no placar com 41.000 árvores. E você, acha que a ação também merece comemoração?

(Imagem: Reprodução/Jogando pelo Meio Ambiente)


Matéria publicada na Super Interessante

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A cada três dias, um jovem é diagnosticado com aids

A cada três dias, o Hospital Estadual Emílio Ribas, referência no atendimento a portadores de HIV na capital, diagnostica um jovem com aids. E, a partir de hoje, com a inauguração de um novo ambulatório pela instituição, sua capacidade de atendimento deve crescer 67%, passando de 3 mil para 5 mil consultas mensais. “Temos percebido na prática clínica o quanto tem aumentado os casos de HIV entre os jovens e o quanto o perfil do doente se modificou”, analisa o infectologista David Uip, diretor do hospital, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Ao falar sobre o perfil etário dos pacientes, o médico se refere a jovens com idade entre 15 e 24 anos. “São pessoas bem afeiçoadas, jovens bonitos, fortes, aparentemente esclarecidos. Mas parece que nossos jovens esclarecidos pensam que não vão morrer de aids e se arriscam mais”, diz Uip. Também hoje, Dia Mundial de Combate à aids, o Emílio Ribas promove um alerta sobre a doença voltado justamente para a faixa jovem, na casa noturna Villa Country, na zona oeste. A ação faz parte da campanha ‘Aids: ela não perde uma balada’ e já esteve em casas noturnas como: D-Edge, Love Story, Bubu Longe, Santa Aldeia, Canto da Ema e Mary Pop.

Cartazes e adesivos serão afixados banheiros femininos e masculinos da casa noturna. Os porta-vozes da campanha são jovens modelos, homens e mulheres – uma tentativa de promover a ideia de que a aids não esta relacionada à aparência física ou aspecto saudável do indivíduo. No uniforme dos modelos, a mensagem: “Cuidado com aquilo que deseja… A aids esta na pista!”

Ainda com foco no público jovem, o novo ambulatório do Emílio Ribas terá uma central para de testes rápidos de HIV, com resultados em 15 minutos – antes, muitos pacientes demoravam cerca de duas semanas para a retirar o exame. “Qualquer pessoa que vem fazer o teste de HIV fica aflita, por isso tem de haver um acolhimento da nossa parte. E, caso o resultado dê positivo, a atenção deve ser ainda maior. Precisamos encaminhar e acompanhar esse paciente. Daí a importância de um atendimento multidisciplinar”, avalia Uip.

Ainda que portadores de hepatites e outras doenças infectocontagiosas sejam atendidos pelo Emílio Ribas, 70% dos pacientes está ali para tratar o HIV. Por isso, o novo ambulatório, que custou cerca de R$ 6 milhões, entre reforma e aquisição de equipamentos, priorizou uma estrutura bastante focada no tratamento de pacientes com aids.

Continue lendo a matéria no Estadão

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A luz vai ficar smart

No final de 2012 ou no início de 2013, começam a ser instaladas as redes inteligentes, que permitirão a cobrança diferenciada de tarifas


Se tudo ocorrer conforme o cronograma traçado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as smart grids, ou redes inteligentes, devem começar a ser implantadas no país entre o final de 2012 e o início de 2013. O processo deve se iniciar com a troca dos medidores eletromecânicos atuais por modelos eletrônicos, que vão facilitar o controle do consumo tanto pelos clientes quanto pelas empresas distribuidoras de energia. Os novos equipamentos permitirão que o consumidor saiba, em tempo real, quanto está gastando de energia. A ideia é que a substituição dos medidores venha acompanhada pela adoção de tarifas diferenciadas por horário para clientes residenciais. Com a cobrança de tarifas mais caras no período de maior consumo, os clientes serão incentivados a gastar menos energia no horário de pico - o consumidor poderá, por exemplo, programar a lavadora de roupas para funcionar de madrugada ou reduzir a potência do ar-condicionado nos horários em que a energia for mais cara.


A Aneel pretende regulamentar o uso dos novos medidores eletrônicos nos próximos meses. O Brasil possui atualmente 67 milhões de medidores de energia, que deverão ser substituídos num prazo de até dez anos, dependendo do ritmo de implantação das redes inteligentes pelas distribuidoras. O custo de cada novo medidor é estimado em cerca de 200 reais, o que significa um investimento de mais de 13 bilhões de reais para a troca de todos os equipamentos. Ainda não está definido quem vai pagar essa conta. A intenção da Aneel é que as distribuidoras de energia realizem a troca sem repassar os custos ao consumidor, uma vez que as empresas terão, de acordo com a agência, enormes ganhos de eficiência - poderão monitorar o consumo mais facilmente, detectar os desvios de energia (os gatos) e realizar cortes sem necessidade de enviar um funcionário até a residência.

Noticia publicada no Planeta Sustentável

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

São Paulo cria primeiro laser nacional para tratar varizes

São Paulo acaba de criar a primeira tecnologia nacional de tratamento a laser contra as varizes, problema que atinge cerca de um terço dos brasileiros e tem um importante potencial incapacitante, podendo levar à perda de mobilidade nas pernas. Até então, a única alternativa era usar equipamentos importados, que tornam o tratamento quatro vezes mais caro.

A iniciativa paulista, uma parceria entre pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), câmpus São Carlos, e Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu, resultou em uma máquina com custo de R$ 25 mil – ante os R$ 100 mil empregados no equipamento importado.
Diretor científico da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBAVC), o médico Walter Castelli diz que as varizes atingem até 30% dos brasileiros. “Mas se contarmos as microvarizes, chamadas popularmente de ‘vasinhos’, o problema é ainda mais comum, atingindo de 50% a 70% da população”, explica.

A tecnologia nacional desenvolvida pelos paulistas já foi testada em 15 pacientes do Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu. De acordo com o cirurgião vascular Winston Bonetti Yoshida, professor da Faculdade de Medicina da Unesp, o HC nunca tinha adquirido uma máquina de laser contra varizes por causa de seu alto custo. “Então pensei que seria possível fabricar um aparelho nacional, para beneficiar não só a nossa instituição, como as outras”, diz.

Yoshida propôs a parceria com o Instituto de Física da USP de São Carlos, que desenvolveu o equipamento em menos de um ano. Agora, a partir desses 15 primeiros pacientes, será feito um estudo para verificar se o resultado da técnica é semelhante àquele obtido com os equipamentos importados. Depois disso, a ideia é produzir e comercializar novas máquinas.

O tratamento a laser contra varizes é feito de modo endovascular. Com o paciente anestesiado, uma fibra ótica é introduzida dentro da veia doente e conduz o laser. Em contato com a hemoglobina, é gerada uma energia térmica localizada na parede interna da veia. Dessa maneira, a veia é cauterizada de dentro para fora, transformando-se em um cordão fibroso.

O laser é uma das opções contra as varizes. “Veio para complementar a cirurgia convencional, com a finalidade de fazer com que o paciente retorne às atividades antes de duas ou três semanas”, diz Castelli. Com o laser, em geral, a recuperação ocorre em até uma semana.
O especialista explica que a técnica não é indicada para tratar veias com mais de 1,2 cm de diâmetro e que uma desvantagem é o risco de queimaduras superficiais. A escolha do melhor tratamento depende do perfil clínico do paciente.

Para o cirurgião vascular Nelson Wolosker, professor da Faculdade de Medicina da USP, o uso de laser ainda é restrito e indicado aos que não podem se submeter à cirurgia convencional. “Essa cirurgia vem sendo praticada há 80 anos e traz ótimo resultado estético”, diz.

Matéria publicada no JT.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aplicativo ajuda a controlar o tempo do seu banho

Agora você pode controlar o tempo que gasta no banho com um aplicativo para iPhone. Lançado no SWU, o Sai Desse Banho permite que o usuário programe o tempo que deseja passar debaixo do chuveiro. Quem não consegue terminar no tempo estipulado é punido com uma musiquinha estridente e grudenta.

O aplicativo também apresenta estatísticas relacionadas à quantidade de litros de água economizados por banho. Também é possível verificar um balanço geral que mostra ao usuário sua evolução a cada performance e deixa claro como cada um está ajudando na preservação das reservas aqüíferas da Terra. na tentativa de ajudar o Planeta a evoluir.

Matéria publicada no Catraca Livre.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Secretaria de Saúde alerta para casos de catapora no primavera

A Secretaria de Saúde de São Paulo fez um alerta à população para os sintomas, os cuidados e as formas de prevenir a catapora. A doença é considerada típica da primavera, em razão das temperaturas mais elevadas no estado.

De acordo com o órgão, a catapora atinge principalmente crianças, mas adultos infectados com o vírus requerem cuidados especiais - sobretudo se tiverem outras doenças associadas.

Altamente contagiosa, a doença se caracteriza pela presença de febre e vesículas (pintas vermelhas com líquido) espalhadas em todo o corpo, que evoluem para crostas, até a cicatrização.

A maioria das crianças costuma apresentar de 250 a 500 lesões no corpo que formam crostas e permanecem por até duas semanas. A transmissão ocorre por contato direto, por meio da saliva e de secreções respiratórias, ou por contato com o líquido do interior das vesículas. Depois de infectado, o paciente fica imune à doença.

Desde 2003, o estado aplica gratuitamente a vacina em creches e escolas que registram dois ou mais casos da doença, imunizando crianças menores de 6 anos. A dose não integra o calendário de vacinação do Ministério da Saúde.

No ano passado, São Paulo registrou 39.043 casos. Até julho deste ano, foram 1.413. O ano com mais registros da doença no estado foi 2003, com 51,6 mil infecções.

lista As recomendações divulgadas pela secretaria para evitar complicações da catapora incluem:

link Cortar sempre as unhas e deixá-las limpas;

link Evitar contato com pessoas que tenham baixa capacidade de defesa;

link Usar roupas leves, para evitar calor e aliviar as coceiras;

link Usar luvas na hora de dormir, se a coceira incomodar muito;

link Não arrancar as crostas que se formam quando as vesículas regridem;

link Manter-se em repouso enquanto tiver febre;

link Consumir alimentos leves e muito líquido.


Matéria publicada no Estadão

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Literatura transforma jovens de comunidade

Aos sábados, as vielas e becos da favela do Real Parque, na zona sul de São Paulo, se transformam em uma biblioteca a céu aberto. Por cada cantinho, livros e mais livros vão ganhando espaço e despertando a atenção da população. Todos ao redor estão interessados na contação de história.

"O que fazemos é promover a leitura em situação de crise", explica Márcia Lica. Ela é uma das sete fiandeiras, como são chamadas essas contadoras de história que atuam também com os moradores da favela Panorama, na mesma região da cidade.

Mais do que apenas uma experiência lúdica ou exercício literário, o trabalho das fiandeiras é feito a partir da convicção de que a literatura é capaz de ajudar as pessoas a se apropriarem de sua própria trajetória - até mesmo em situações e momentos de crise.

E, no entendimento delas, as situações de crise não acontecem só em momentos de risco social, como nas regiões onde a população enfrenta conflitos armados ou pobreza extrema.

Ler um conto de fadas ao lado do leito de uma criança com câncer ou organizar sessões de contação de histórias em uma comunidade rural que perdeu suas tradições também é atuar em situação de crise.


Comtinua lenda essa matéria no Estadão

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MÚSICA E TEATRO DÃO O ‘TOM’ DE PROJETO SOCIAL DO GRUPO H.MELILLO NO RIO DE JANEIRO

Agosto 2011 – A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para receber a primeira iniciativa própria de Responsabilidade Social da H.Melillo – Grupo de Articulação Social, que a partir do dia 1º de setembro assinará o projeto Paz com Voz, no Morro da Chacrinha, na Tijuca, para atender a crianças e adolescentes, com idade entre seis anos e 17 anos. O grupo já fará sua primeira apresentação no Festival de Esquetes Ratos de Palco, que acontecerá na próxima quinta-feira, dia 8, às 20h, no Teatro Municipal do Jockey, localizado na Avenida Bartolomeu Mitre, 1110 , no Leblon.

Embora seja uma comunidade pacificada, o Morro da Chacrinha é uma das nove áreas de alto risco de desabamento no Rio, com 100% das casas construídas em encostas. Diante desta situação, várias famílias têm sido transferidas pela prefeitura para novos endereços a fim de evitar novas tragédias. “Estamos chegando num momento que o projeto Paz com Voz poderá se transformar em um ponto de reencontro de muitos jovens que se distanciarão da comunidade onde nasceram, por conta da necessária transferência para moradias mais seguras. O projeto permitirá que a história dessas pessoas possa continuar viva através da arte”, diz Heloísa Melillo, presidente da H.Melillo.

Paz com Voz – O nome do projeto sugere que, pacificada, a comunidade agora possa expressar emoções por meio da música e do teatro. O projeto nasce com 60 crianças e adolescentes que formam um grupo músico-teatral, que se utiliza de músicas com conteúdo social aplicado como tema das interpretações teatrais. “Vamos incentivar o uso da arte como forma das pessoas recriarem a própria realidade com forte foco na transformação”, diz Heloísa, idealizadora do projeto.

Os alunos do Paz com Voz terão aulas nos períodos da tarde e à noite, de segunda-feira à quinta-feira. As sextas-feiras e os sábados ficarão destinados às apresentações públicas na região. O projeto também está aberto a crianças e adolescentes de outras comunidades e terá o apoio de equipes pedagógica e artística. “Criamos um modelo simples e fácil de ser replicado, pois acreditamos no sucesso da iniciativa como tecnologia social que pode ser aplicada simultaneamente em outras comunidades tanto do Rio quanto do Brasil, com o propósito do resgate da autoestima e da história de vida dos participantes através da arte”, diz Heloísa.

Serviço: Projeto Paz com Voz

R. General Silva Pessoa, 48, barro da Tijuca, Rio de Janeiro.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vacina da poliomielite será injetável

O Ministério da Saúde vai substituir a vacina oral contra a poliomielite, a Sabin, pelo imunizante injetável. O motivo da troca, que já ocorreu em outras partes do mundo, é que a forma injetável é produzida com o vírus morto, ou inativado - portanto, mais segura.

Oficialmente, o Ministério não tem prazo para o início da transição, mas divulgou informe técnico para as secretarias estaduais de Saúde, alertando para a mudança em 2012. O documento recomenda ações intensificadas de imunização de modo a alcançar coberturas vacinais de no mínimo 95% e promete a apresentação da nova estratégia para este semestre.

A Sociedade de Imunizações já esperava essa troca há muito tempo e vinha recomendando o uso da vacina inativada. "É uma mudança que ocorreu em todos os países desenvolvidos, mas não é uma alteração simples", afirma a médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim-RJ).

Matéria publicada na Veja

A vacina oral contra a poliomielite é feita com o vírus atenuado. Apesar de raro, há o risco de infecção por esse vírus, que provoca a pólio vacinal - causada pela própria vacina. "É preciso ressaltar que o benefício da pólio oral é muito grande. A poliomielite é uma doença transmissível, que incapacita e até mata. Mas há o risco de 1 caso para 800.000 doses de provocar a pólio vacinal. Se nós temos uma vacina mais segura, devemos usá-la", defende Isabella.